O Mar!
Cercando prendendo as nossas Ilhas!
Deixando o esmalte do seu salitre nas faces dos pescadores,
roncando nas areias das nossas praias, batendo a sua voz de encontro aos montes,
… deixando nos olhos dos que ficaram a nostalgia resignada de países distantes …
… Este convite de toda a hora que o Mar nos faz para a evasão!
Este desespero de querer partir e ter que ficar! …
— Poema do Mar, Jorge Barbosa

Segunda mensagem de Augusto Messias de Burgos recebida em reunião espiritualista de 08/02/2024

Desde que o mundo é mundo, desde a aparição do homem no planeta Terra, este olha para o infinito, imaginando como seria estar lá. O homem há milhões de anos e por séculos e séculos vem procurando entender o que está fazendo realmente no mundo Terra, vem procurando se esclarecer na descoberta de que não só existe o mundo físico mas também aquele mundo e aquele corpo original que é o espírito, que vibra, desde que apareceu neste mundo.

Alguns não tão avisados dessa situação passam pelo mundo Terra a milhares e milhares de anos sem ao menos sentirem de onde vieram e para onde devem ir; passam insensíveis a tudo aquilo que é importante para o seu conhecimento e esclarecimento espiritual.

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A maioria dos homens encarnados sabem e sentem as suas intuições fortemente, porém, por não querer se aprofundar nestas questões, deixam estes sentimentos de lado preferindo os gostos da materialidade profunda que os embriaga e cada vez mais esquecendo dos seus propósitos e o que realmente precisava fazer neste mundo de encarnações.

Aqueles que, porém, vêm com intuito de se esclarecer e que olham para o Universo, já entendendo que este mundo Terra já não lhe pertence mais, que aqui deve-se cumprir os seus propósitos para retornar imediatamente ao

Primeira mensagem de Augusto Messias de Burgos recebida em reunião espiritualista de 01/02/2024

Todo ser humano leva em seu perispírito, as gravações do que se passou e do que ainda se passa no mundo-escola Terra.

Aqueles seres que ainda estão encarnados sentem as atrações do mundo Terra, porém, com muito peso, pois as energias emanadas pela ignorância que ainda que ainda se encontra neste planeta-escola são muito grandes, mas aqui estão as energias que o Astral Superior lança diuturnamente através dessas reuniões, para amenizar a vida de todos aqueles coligados às correntes do bem.

Muitas coisas iniciaram com ele
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Os médiuns que trabalham na linha superior de pensamentos elevados, estes sentem com mais força e devem se sentir sim, também com coerência para saber selecionar e administrar com leveza os seus pensamentos. 

Existem médiuns que nas doutrinações elevam-se a patamares longínquos atraindo espíritos de Luz que, pela oportunidade dessas correntes, chegam não só para espargir os seus fluidos benéficos mas também, colocar as intuições em cada um para poder se esclarecer sobre as causas necessárias do que está passando, nessas causas meus amigos, muitas vezes já gravadas em seu perispírito, há oportunidade do Astral Superior fazer esta leitura e releitura para que consigam harmonizar através de pensamentos do bem, pensamentos positivos às criaturas que necessitam deste refrigério que ora vêm dos mundos superiores. 

Nós aqui, nos Astral Superior, nos sentimos orgulhosos por esta oportunidade de estarmos nos comunicando em uma corrente segura, uma corrente de Luz que, se cada ser pudesse sentir e ver a quantidade de harmonia espalhada pela Terra e pelo Universo, sentir-se-ia exultante e agradecido por estar participando neste momento de tão formosa reunião.

Do meu mundo de Luz, acompanhando sempre as vibrações e autorização de Steve Jobs, Augusto Messias de Burgos encerra esta reunião.

Primeira mensagem de Augusto Messias de Burgos recebida em reunião espiritualista de 1o. de fevereiro de 2024 - Pelo Grupo Espiritualismo Racional e Cientifico Cristão.

Poderá gostar de conhecer essa mesma comunicação em inglês: Life Goes On

19 de setembro de 1893 - 130 anos da desencarnação de Dr. Custódio José Duarte - Por Wilson Candeias

O Dr. Custódio José Duarte nasceu em Vila Real de Trás-os-Montes, a 16 de junho de 1841, formou-se em medicina na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, defendeu sua tese em 1865, sobre “Responsabilidade médico-cirúrgica”, em seguida, entre 1865 e 1866 viajou para Cabo Verde, onde rapidamente, como médico tornou-se uma figura proeminente, local que se dedicou pelo resto de sua vida, e desencarnando em Mindelo, Ilha de São Vicente no dia 19 de setembro de 1893.[1]

A estratégica coincidência do Dr. Custódio José Duarte, ao iniciar sua carreira profissional entre 1865 – 1866, na deslocada e bucólica cidade de Mindelo, sem luz, sem água corrente, e, talvez o único médico local, pode-se dizer que dentro da ideia original do Padre Antônio Vieira, de que nada mais poderia sair errado, nos leva a pressupor que tanto o senhor Augusto Messias de Burgos, em seus primeiros momentos de vida, em 12-07-1868, como sua mãe, a senhora Isabel Messias de Burgo, mesmo havendo controvérsias sobre o local onde passou sua juventude, Ilha de São Vicente, ou na Ilha de Santiago[2] local de seu nascimento, mesmo assim apesar do médico Dr. Custódio José Duarte, ter como base a Ilha de São Vicente, provavelmente tinha como sua tarefa dar assistência nas demais ilhas, e isto o coloca de frente com um possível encontro com a família Burgos. Da mesma forma, pela comparação de datas, também podemos pressupor que a esposa do senhor Burgos, a senhora Rita de Cássia que nasceu em 22-05-1872, filha de Mateus Adrião Fortes e de Geralda Fortes, possivelmente também tenha sido assistida pelo Dr. José Custódio Duarte.

Na mesma sequência de raciocínio, também não se pode ignorar o Cônego António Manuel da Costa Teixeira que nasceu em 1865, na Ilha de Santo Antão e o senhor Henrique Baptista Morazzo, que nasceu em 06/11/1885, na Ilha de São Vicente.

A mediunidade - Por Luiz de Mattos

Uma das faculdades do espírito que mais reclamam atencioso e demorado estudo é a mediúnica, da qual lamentavelmente se têm muito pouco ocupado as organizações científicas. É esta, sem dúvida, uma lacuna que terá de ser preenchida com o progressivo desenvolvimento espiritual dos seres.

A mediunidade, que se manifesta de múltiplas maneiras – de acordo com o grau de evolução de uma ou mais de suas modalidades – é faculdade inata no espírito de todos os seres encarnados, que dispõem, pelo menos, da intuitiva, a qual varia, ainda assim, de indivíduo para indivíduo, de conformidade com o desenvolvimento que vai obtendo, de encarnação em encarnação.


Estudo sobre O CAMINHAR DO SENHOR AUGUSTO MESSIAS DE BURGOS

 


Este pequeno estudo ilustra a caminhada do senhor Augusto Messias de Burgos, um ser espiritualista, cuja participação foi fundamental na abertura do primeiro Centro Espírita Kardecista na Cidade de Santos em 1902. Que em algum momento do já iniciado século XX, cruzou com o senhor Luiz José de Mattos, assim neste estudo também destacamos alguns dos desígnios deste homem benemérito, que colaborou nos destinos da cidade de Santos, e do senhor Luiz Alves Thomaz, um homem riquíssimo, porém discreto, que vivia somente para seus negócios, por isso em 1910 quando curados, esclarecidos e unidos pelo senhor Burgos, iniciaram a Filosofia Racionalista Cristã, na Cidade de Santos. Na sequência, em Cabo Verde, Burgos estabeleceu o primeiro Centro Espírita Kardecista, na Cidade de Mindelo em 1911. 

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P'ra ti, Mãe IVA - Por Amílcar Cabral

Eu deixo uma parcela
Do meu livro de curso...
P'ra ti, que foste a Estrela
Da minha infância agreste.
P'ra ti, Mãe, que me deste
A tua alma viva
E o teu Amor profundo,
Maior que o próprio Mundo!
Aceita este tributo,
Que tudo quanto eu for,
Será do teu Amor,
Tua carne, Mãe, teu fruto!
Sem ti, não sou ninguém.
Só sou - porque és Mãe.
P'ra ti, Mãe IVA - Por Amílcar Cabral


Colaboração: Jaqueline PIres

O perispírito, duplo etéreo ou corpo fluídico - Por José Maria Braga de Amorim

Entre o corpo físico e o espírito, deve existir uma espécie de liame – o elemento intermediário que liga um ao outro. Esse liame é portanto o perispírito, corpo apenas fluídico ou energético.

Na verdade, a matéria vem sendo trabalhada pelos físicos de todo o mundo, sabendo-se por eles que ela nada mais é do que energia (fluídos concentrados). Que podem por determinados processos, ser liberados a voltarem a existir apenas como energia ou fluídos.

Então, nosso perispírito é um segundo corpo, o corpo fluídico, através do qual o espírito transmite ao corpo as manifestações da vida, podendo assim transmitir influências para o estado tanto da saúde como das doenças.

A Aura - Por Luiz de Mattos

A aura, que envolve todos os corpos vivos dos três reinos da natureza, é uma emanação da Força Inteligente, podendo ser observada pelas pessoas que tiverem desenvolvida a faculdade mediúnica da vidência.
A aura, que envolve todos os corpos vivos dos três reinos da natureza, é uma emanação da Força Inteligente, podendo ser observada pelas pessoas que tiverem desenvolvida a faculdade mediúnica da vidência.

Mais densa junto à periferia do corpo, ela se diafaniza, gradativamente, daí para a sua própria periferia externa.

A aura, que envolve todos os corpos vivos dos três reinos da natureza, é uma emanação da Força Inteligente, podendo ser observada pelas pessoas que tiverem desenvolvida a faculdade mediúnica da vidência.
A visão astral, quando principia a desenvolver-se, apenas distingue a porção de maior densidade da aura. A sua observação mais profunda, porém, é somente possível aos que possuem a vidência suficientemente apurada.

A aura, que envolve todos os corpos vivos dos três reinos da natureza, é uma emanação da Força Inteligente, podendo ser observada pelas pessoas que tiverem desenvolvida a faculdade mediúnica da vidência.
A coloração da aura dos corpos minerais apresenta-se, de certo modo, constante. Nos corpos vegetais a vida já demonstra ação evolutiva mais avançada e variável. As plantas, no viço da existência, e as madeiras, na sua utilização industrial, apresentam auras diferentes que correspondem à transformação operada nestas.

Nossa doutrina é como num pequeno canteiro de flores e felicidade - Por José Cardoso Pires

Limpeza Psíquica
Nas nossas Casas, as nossas reuniões cívico espiritualistas assinalam uma data, quer seja, de Ascensão, Fundação da Filial, ou da Doutrina Racionalista Cristã.

Que bom! Que felicidade para os que aqui chegaram e foram esclarecidos!

Que felicidade para os que militam nesta Doutrina poderem ajudar o seu semelhante.

Esse é o dever de todos vós, seres encarnados. Mas descobri-lo, compreendê-lo e praticá-lo é um desconhecimento para muitos lá fora.

Limpeza Psíquica
E é por isso que durante estes anos, o trabalho, apesar de árduo, é gratificante, porque se consegue realizar o bem, porque se fortificam os corpos, como num pequeno canteiro de flores, de várias espécies, misturadas, mas onde a água falta e quando a rega surge elas se erguem, desabrocham e lançam perfumes como que a agradecer essa dádiva, essa gota de água que as alimentou.

Reencontro de Martinho de Mello Andrade com a Filial Bela Vista – Por Martinho de Mello Andrade

É uma felicidade enorme ter-me encontrado aqui presente convosco, vivendo estes momentos nesta Casa Racionalista Crista. Esta Casa muito amiga, bem como as outras Casas Racionalistas Cristas, e todos que estão aqui encarnados deverão fazer destas Casas a menina dos olhos.

Clique para OUVIR a Limpeza Psíquica
Meus amigos, como todos que aqui estão presentes nesta encarnação, eu também tive o privilégio de viver aqui neste plano. Aproveitei-me bem desta grande oportunidade fiz muitos amigos, inclusive dentro desta Casa Racionalista Crista. E como foi bom, estas pelas recordações vão ficar comigo para toda a eternidade.

Eu não fui um homem perfeito, tendo em conta que a perfeição neste mundo não existe. Mas sempre reconheci a minha essência e lutei para alcançar a minha perfeição; sempre obedeciam as recomendações deixadas pelos espíritos do Astral Superior nestas correntes fluídicas.

Eu soube cuidar da minha vida, mas devido às incertezas e as inseguranças neste mundo físico, um ser humano poderá acabando por deparar com surpresas existentes desagradáveis, que nem da para pensar. Mas o meu espirito partiu deste plano sem magoas, irradiado por amigos e rodeado por espíritos da Plêiade do Astral Superior.

O sonho do Brasil de Juquim de Nhá Bia de Rufino – Por Luiz Silva

O Brasil tornara-se uma paixão para Juquim de Nhá Bia de Rufino desde o dia em que desembarcou do palhabote Carvalho de Nhô Firrim no Porto Grande de São Vicente. Só de
ver os grandes barcos brasileiros e ouvir a música que saía por todos os cantos, era suficiente para atrair a curiosidade de uma criança vinda dos confins de Santo Antão. Com a idade de dez anos e na companhia dos pais, deixou a sua ribeira devido às secas e às injustiças agrárias, para irem enfrentar outra luta, mas mais digna, nas companhias inglesas do Porto Grande, onde havia melhores salários e os sindicatos defendiam o direito dos trabalhadores. Deixava assim o seu Santo Antão, onde os proprietários agrícolas tinham pactos com o diabo para mandar aquelas secas criminosas que obrigavam os pobres camponeses a venderem por tuta e meia os seus nacos de terra. Com o tempo, tornara-se num menino de São Vicente, como outros das ilhas, por amor à ilha que os acolheu, integrando-se em todas as atividades da sociedade, voltando raramente à ilha de origem. Frequentou a escola de Nhô Jom Miranda, fez-se torneiro-mecânico na Oficina da Pontinha, sob a direção do mestre Teodoro Gomes (mais conhecido por Qunque) e chegou a frequentar a banda musical regida pelo professor José Reis, onde aprendeu a tocar vários instrumentos de sopro. Tinha todas as características de um verdadeiro mindelense. Aliás, ser mindelense não quer dizer ter-se nascido em São Vicente, mas sim pela maneira como se vive na sociedade.

Fez o serviço militar no Morro Branco, em frente ao Monte Cara, onde sentiu na pele o racismo dos militares portugueses, tendo incitado os soldados cabo-verdianos a participarem num levantamento de rancho, negando comer aquela cachupa mal cuchida, enquanto que os portugueses comiam do Restaurante Chave d’Ouro.