no mundo da nossa existencia
a segunda a outonal mocidade
rica e sabia de experiencia
E o doce esfolhar dos botoes da vida
o derrame do nectar da fruta madura
a aurora da felicidade a alma trazida
nas vagas quentes de saudade e ternura
E a estrela que luta rutilante
contra o breu da noite impiedosa
E o renascer do sol na sua luta constante
de manter a alma firme e esperancosa
Dizem ser esta a mais bela idade
Sessenta, setenta, e tudo a mesma historia
Olho para ti vejo esta realidade
rete-la quero na minha memoria
Flores do outono
Vitorino Chantre
O autor é o Presidente da Filial de Roterdão na Holanda e é interventor da Casa Chefe na Europa.
Fonte:
Gazeta do Racionalismo Cristão