Entre o
corpo físico e o espírito, deve existir uma espécie de liame – o elemento
intermediário que liga um ao outro. Esse liame é portanto o perispírito, corpo
apenas fluídico ou energético.
Na
verdade, a matéria vem sendo trabalhada pelos físicos de todo o mundo,
sabendo-se por eles que ela nada mais é do que energia (fluídos concentrados).
Que podem por determinados processos, ser liberados a voltarem a existir apenas
como energia ou fluídos.
Então,
nosso perispírito é um segundo corpo, o corpo fluídico, através do qual o
espírito transmite ao corpo as manifestações da vida, podendo assim transmitir
influências para o estado tanto da saúde como das doenças.
Esse
corpo energético é também magnético, podendo atrair elementos fluídicos tanto
bons como maus, tudo dependendo da disposição de pensar do espírito que o
anima. Os pensamentos positivos, tidos como bons e fortes, atraem fluídos
fortes e sadios, enquanto os pensamentos maus atraem fluídos deletérios, que
produzem as perturbações e, consequentemente, as doenças.
O
Perispírito, duplo etéreo ou corpo fluídico
Por
José Maria Braga de Amorim
Fonte:
Livro
Psiquismo Prático do Racionalismo Cristão
O autor continuou seus estudos e a nos mostrar mais evidências sobre o perispírito no item 3 de seu livro Energia Programada. Os livros poderão ser adquiridos em qualquer Casa Racionalista Cristã.
A comprovação moderna do
perispírito
Quem ainda não viu um cabo da
rede elétrica, que corre as ruas das cidades, ficar, em determinadas
circunstâncias, envolto em luz azulada? Esse envoltório de luz é a aura que,
provocada pela interrupção abrupta da corrente elétrica, se expõe a nossos
olhos.
Tal fator, aliás, levou o
casal Valentina Krisafovna Kirlian e Simyon Davidovich Kirlian, na cidade russa
de Krasnodar, à possibilidade de fotografar pela primeira vez, dentro de
critérios estritamente científicos, a aura dos seres, das plantas, das rochas,
enfim, de tudo o que existe no Universo. Uma tarde em que Simyon consertava o
gerador de alta frequência da máquina de massagear, uma descarga elétrica
passou acidentalmente através dele, que não sentiu dor, mas viu fogos de
artifício e achou que o fato deveria ser registrado.
Ficou fascinado com a
ideia mas não atinava como tirar fotos de um fenômeno que requeria uma
escuridão total. A explicação da técnica não vai interessar muito aos objetivos
destas informações, bastando que se diga que Simyon usou uma mesa isolada,
assim como ficou ele próprio isolado, de pé, em cima de grosso tapete de
borracha. A chapa preta foi então colocada em cima de um eletrodo, ligando a
outro eletrodo sua mão pressionada contra a chapa. Quando Valentina revelou a
chapa, esta mostrava a silhueta da mão, os ossos bem delineados e uma
misteriosa aura ao redor das pontas dos dedos.
Estava assim comprovada a
existência da aura. E, para nós, esta é uma das provas mais importantes, porque
das mais próximas em termos de tempo e porque procurada por processos e para
fins científicos.
Provas mais distanciadas
Se bem que provas da
existência de algo mais tênue que o corpo humano, através da fotografia, já
existissem, como as deixadas por Mumler, que em março de 1861, "viu certa
vez aparecer em uma de suas provas uma figura estranha ao grupo que
fotografara, e concluiu que uma chapa já impressionada se havia, por engano,
misturado com as novas. Fez uma segunda e deu igual resultado, com a aparência
humana ainda mais nítida. Esta seria a primeira fotografia espiritualista ou
transcendental"; conforme nos relata César Lombroso em seu livro
Hipnotismo e Mediunidade, da Federação Espírita Brasileira.
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Fonte:
Livro Energia Programada
Por José Maria Braga Amorim
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