O Mar!
Cercando prendendo as nossas Ilhas!
Deixando o esmalte do seu salitre nas faces dos pescadores,
roncando nas areias das nossas praias, batendo a sua voz de encontro aos montes,
… deixando nos olhos dos que ficaram a nostalgia resignada de países distantes …
… Este convite de toda a hora que o Mar nos faz para a evasão!
Este desespero de querer partir e ter que ficar! …
— Poema do Mar, Jorge Barbosa

A Aura - Por Luiz de Mattos

A aura, que envolve todos os corpos vivos dos três reinos da natureza, é uma emanação da Força Inteligente, podendo ser observada pelas pessoas que tiverem desenvolvida a faculdade mediúnica da vidência.
A aura, que envolve todos os corpos vivos dos três reinos da natureza, é uma emanação da Força Inteligente, podendo ser observada pelas pessoas que tiverem desenvolvida a faculdade mediúnica da vidência.

Mais densa junto à periferia do corpo, ela se diafaniza, gradativamente, daí para a sua própria periferia externa.

A aura, que envolve todos os corpos vivos dos três reinos da natureza, é uma emanação da Força Inteligente, podendo ser observada pelas pessoas que tiverem desenvolvida a faculdade mediúnica da vidência.
A visão astral, quando principia a desenvolver-se, apenas distingue a porção de maior densidade da aura. A sua observação mais profunda, porém, é somente possível aos que possuem a vidência suficientemente apurada.

A aura, que envolve todos os corpos vivos dos três reinos da natureza, é uma emanação da Força Inteligente, podendo ser observada pelas pessoas que tiverem desenvolvida a faculdade mediúnica da vidência.
A coloração da aura dos corpos minerais apresenta-se, de certo modo, constante. Nos corpos vegetais a vida já demonstra ação evolutiva mais avançada e variável. As plantas, no viço da existência, e as madeiras, na sua utilização industrial, apresentam auras diferentes que correspondem à transformação operada nestas.

Nos animais inferiores aumenta a variação das cores áuricas, que se alteram de acordo com as suas condições de saúde, o estado de calma ou de irritabilidade, de coragem ou de temor, de boa ou má nutrição e, ainda, com a idade viril ou de senilidade.
Nos animais inferiores aumenta a variação das cores áuricas, que se alteram de acordo com as suas condições de saúde, o estado de calma ou de irritabilidade, de coragem ou de temor, de boa ou má nutrição e, ainda, com a idade viril ou de senilidade.

É a aura humana que, pela grande variação de cores, apresenta maior complexidade de análise pois, além de revelar o estado de evolução de cada indivíduo, retrata a suas tendências, a índole, o grau de inteligência, a capacidade de raciocínio, a sensibilidade de consciência e, finalmente, a natureza dos seus pensamentos.
É a aura humana que, pela grande variação de cores, apresenta maior complexidade de análise pois, além de revelar o estado de evolução de cada indivíduo, retrata a suas tendências, a índole, o grau de inteligência, a capacidade de raciocínio, a sensibilidade de consciência e, finalmente, a natureza dos seus pensamentos.

Ainda que pareça uma única, são três, na realidade, as auras humanas: a do espírito, a do corpo fluídico e a do corpo físico, cada uma das quais correspondendo à natureza do corpo de que emana.

A aura do corpo físico, que é a emanação de todas as partículas da matéria organizada nele contidas, pode ser observada durante o sono sem a interferência das outras duas, quando o espírito e o corpo fluídico dele se afastam.
Verifica-se, então, ser ela esbranquiçada e transparente (como se constituída de fios de cabelos esticados) se o corpo estiver são, e curvos e caídos, se enfermo.

A aura do corpo fluídico, de tenuidade inferior à dos outros corpos, é quase invariável. Nenhuma, porém, se compara com a do espírito que, por sua intensidade e a variedade de cores, define, com fidelidade, a natureza das suas vibrações.

Os dois extremos opostos, na gama dos sentimentos alimentados pelo espírito, são identificados na aura pelas cores clara e escura.

A clara, límpida, cristalina, sem manchas, exterioriza a forma mais alta do desenvolvimento espiritual. A escura, os mais baixos e animalizados sentimentos.

Entre as auras clara e escura existe, de um extremo ao outro, imensa variedade de cores, cada qual definindo um estado, uma emoção, um sentimento, imperfeitos, já se vê, porque a meta a ser alcançada é a perfeição, traduzida pelo claro.
A visão física apenas pode distinguir as cores do espectro solar e suas associações.

A visão física apenas pode distinguir as cores do espectro solar e suas associações. Existem, no entanto, inumeráveis outras que, embora escapando aos olhos físicos, fazem parte da seriação das cores áuricas do espírito.

A aura humana varia de cor, de acordo com o pensamento das criaturas. Em estado de calma e tranqüilidade, ela se manifesta por uma coloração própria, reveladora do grau de evolução do espírito.

Como, entretanto, essa evolução se processa com a eliminação progressiva dos sentimentos inferiores, a cor áurica, representativa do estado de evolução, é composta de numerosas outras cores combinadas, cada uma significando a presença de determinado sentimento, emoção ou paixão.
Na ordem evolutiva, cada indivíduo bem intencionado procura despojar-se dos defeitos que vai notando em sua própria personalidade, mas conserva os que lhe escapam. Esse procedimento, assim mesmo, varia de pessoa para pessoa.

Na ordem evolutiva, cada indivíduo bem intencionado procura despojar-se dos defeitos que vai notando em sua própria personalidade, mas conserva os que lhe escapam. Esse procedimento, assim mesmo, varia de pessoa para pessoa.

Uns, enquanto procuram dar combate à vaidade, esquecem-se da avareza; outros, esforçando-se por dominar a inveja, deixam-se levar pela luxúria, e assim por diante.

Disso resulta modificar-se de indivíduo para indivíduo a cor habitual ou própria da aura. E essa cor habitual ou própria vai mudando, paulatinamente, à medida que o caráter vai melhorando.

Ela está sujeita, ainda, a mutações repentinas e passageiras. Basta deixar-se o ser assaltar por uma emoção qualquer, para que a sua aura tome, imediatamente, a cor que essa emoção traduz. É que a emoção produz uma vibração correspondente, e esta, dominando o campo da aura, se impõe com a sua cor própria, característica e latente.

As cores habituais da aura definem, de um modo geral, o caráter do indivíduo, ao passo que as cores passageiras expressam as paixões ainda não sopitadas e destruídas.

Os componentes do Astral Superior têm a aura invariavelmente clara porque, depois de atingir aquele estado, sua natureza passa a ser inviolável.
A leitura da aura só poderá ser feita com exatidão por espíritos evoluídos conhecedores de toda a sutileza da alternação e combinação de cores, já que numa mesma cor cada tonalidade possui uma expressão ou significado particular, e cada combinação de duas ou mais cores ou tonalidades exige novas definições.

Os componentes do Astral Superior têm a aura invariavelmente clara porque, depois de atingir aquele estado, sua natureza passa a ser inviolável.

Muito embora esteja a aura oculta, em parte, à visão humana, precisa a criatura habituar-se a ser honesta, leal, verdadeira, não por medo de que os outros descubram a inferioridade da sua personalidade interior, mas por dever de consciência, por dignidade própria, pelo respeito que deve a si mesma e pelo esclarecimento relacionado com a vida.

Só assim o caráter do ser humano se lapida, se brune, se aperfeiçoa, se solidifica, sob condições estruturais indestrutíveis, de maneira que, em qualquer situação, as atitudes que pratica revelem sempre a alta qualidade dos seus atributos morais.

A aura
Por Luiz de Mattos
Fonte: A vida Fora da Matéria Ed. Internet - 2004