Penso
no perfurar com maldade
Daquelas mãos e pés de um homem condenado
Pelos homens, animais sem piedade,
Os mais ferozes de todo o mundo.
Penso no aguentar daquelas dores cruéis,
Muito mais do que insuportáveis!
Que terrivelmente se aumentaram,
Quando a cruz eles verticalizaram!
Penso naquela maldita lança,
A perfurar-lhe o corpo maldosamente,
Certificado de morte, sem esperança.
Penso no crime que ainda nos entristece:
Pregar um ser, como se madeira fosse
Como se nosso irmão ele não fosse!
Avaliação do crime
Por Mário Évora
Fonte:
A Gazeta do Racionalismo Cristo