O Mar!
Cercando prendendo as nossas Ilhas!
Deixando o esmalte do seu salitre nas faces dos pescadores,
roncando nas areias das nossas praias, batendo a sua voz de encontro aos montes,
… deixando nos olhos dos que ficaram a nostalgia resignada de países distantes …
… Este convite de toda a hora que o Mar nos faz para a evasão!
Este desespero de querer partir e ter que ficar! …
— Poema do Mar, Jorge Barbosa

Ilha Boa Vista, Cabo Verde

Boa Vista, Sal e Maio, são as três ilhas orientais que oferecem as praias mais exuberantes para as condições de desportos aquáticos em Cabo Verde.
Porém para integrar-se melhor recomenda-se aos aventureiros mais audazes, um bom mapa detalhado para esta região.
 
Boa Vista é designada como a ilha das dunas e tamareiras, quem aterra na Boa Vista sente-se transportado a um mundo saariano, sem beduínos nem tendas, mas de uma população cândida e acolhedora, com o mar límpido de esmeralda, ali ao pé da areia imensa, alva e fina.
 
 
Encontrará na Boa Vista a maior abundância de belas praias no arquipélago, desde o Estoril à praia de Cabral ou de Cruz, junto à vila, ou, mais afastadas mas não menos excepcionais, as praias de Chaves, Santa Mónica e outras, como a belíssima praia de Varandinhas, onde poderá chegar por terra ou por mar.

Se é amante de windsurf, surf ou pesca, encontrará estes desportos organizados localmente.
 
Ilha em que por excelência soa o canto dolente da morna, é normal ver reunirem-se músicos nos locais mais frequentados, dando às noites estivais um enleio tropical

No regresso, o seu melhor manancial de recordações será mais que provavelmente constituído pelas vivências que tiver conseguido no contacto com as pessoas, no decorrer da sua estada.

Norte da Ilha da Boa Vista.
Ilha da Boa Vista é, ainda, um segredo bem guardado, apesar de se encontrar a pouco mais de meia hora de voo da vizinha Ilha do Sal, destino único de muitos turistas que demandam as ilhas de Cabo Verde todos os anos. Um vasto areal deserto que se estende até à Ponta Antónia.
 
 
Com efeito, apenas, os viajantes e os turistas mais informados seguem para a Boa Vista, disfrutando dos seus extensos areais desertos, do seu mar cor de esmeralda e da hospitalidade natural das gentes da ilha.
 


Curiosamente, foram os italianos, os primeiros a descobrir o potencial turístico da Boa Vista, investindo no hotel em Sal-Rei, um bom "resort" de qualidade, na Praia da Cruz, a três quilómetros da capital da ilha.

Podem ser vistos os destroços do cargueiro espanhol Cabo de Santa Maria, que naufragou na Costa da Boa Esperança em 1968.
 

Sol, mar e praia constituem os maiores atractivos, para além da gentileza da sua população e da gastronomia local, tipicamente cabo-verdiana e reforçada pela abundância de bom peixe e marisco. É o local ideal para quem procura umas férias repousantes, longe do bulício dos grandes centros turísticos. A tranquilidade e a paz reinantes explica, também, as razões da escolha dos seus imensos areais pelas tartarugas marinhas, em época de desova (Primavera e Verão).

Apesar dos seus 620 quilómetros quadrados (é a terceira maior ilha do arquipélago), a Boa Vista é uma das ilhas mais áridas, secas e baixas (o seu ponto mais elevado, o Pico da Estância, tem 380 metros) de Cabo Verde, mas não menos rica na diversidade de paisagens e passeios que possibilita aos visitantes. Recomenda-se o aluguer de um pequeno jipe Samurai, em detrimento das "pick-up" dos hotéis.
 
 
Da Costa da Boa Esperança à Praia de Santa Mónica, no Sul da Ilha da Boa Vista. Uma magnífica praia de areias brancas com 18 quilómetros de extensão, a partir de Sal-Rei, situada no canto Noroeste, é possível visitar o pequeno farol da Ponta do Sol (o ponto mais setentrional da ilha), passando pelas ruínas da Capela de Fátima e seguir para a Costa da Boa Esperança - um vasto areal que se estende até à Ponta Antónia - onde, em 1968, naufragou o cargueiro espanhol Cabo de Santa Maria (cujos destroços são lentamente devorados pelo mar).
 
 
Olaria do Rabil, actualmente a única em actividade em toda a ilha. Viajando mais para Sul e a partir da povoação de Rabil, chega-se facilmente à Praia da Chava, outrora conhecida pela sua fábrica de cerâmica, entretanto abandonada. As ruínas foram parcialmente cobertas pela areia e, apenas, a chaminé em tijoleira permanece à superfície como testemunho de um passado mais glorioso, em que exportava a sua produção para as restantes ilhas. Todavia, é no Rabil que funciona a única olaria ainda em actividade na Boa Vista.

 
Passando pela Povoação Velha (a primeira fundada na ilha) alcança-se a Costa Sul, com a magnífica Praia de Stª Mónica, com 18 quilómetros de extensão. É um areal de uma brancura excepcional a perder de vista, onde deverá surgir, dentro de alguns anos, um novo "resort" turístico.

E quem desejar organizar um passeio de um dia inteiro, poderá aventurar-se numa travessia do verdadeiro mar de dunas, povoado de oásis de coqueiros, que ocupa grande parte do centro da ilha, "desembarcando" na Costa Leste, a mais verdejante e cultivada. Ali, pode visitar aldeias de nomes curiosos, como João Galego, Fundo de Figueiras e Cabeço do Tarafo; subir ao farol do Morro Negro; tomar banho na praia das baleias; e partir à descoberta do Olho de Mar, uma piscina natural de água doce incrustada no meio da rocha vulcânica. Pesca desportiva, mergulho, vela, "windsurf" e "mountain bike" são outras das actividades propostas aos turistas pelos hotéis e operadores independentes de Sal-Rei.

 

As "tocatinas" de Sal-Rei Praia da Chava, na Costa Oeste da Ilha da Boa Vista. Da antiga fábrica de cerâmica, apenas subsiste a chaminé de tijoleira Sal-Rei é uma pequena vila de casario colorido e de inspiração europeia, com alguns testemunhos de um rico passado comercial, quando a ilha exportava sal, tinturas para têxteis, algodão, gado, cal e cerâmica em grandes quantidades. Frente à baía do porto, encontra-se o Ilhéu de Sal-Rei, onde os portugueses construiram o Forte Duque de Bragança (já em ruínas) para proteger a vila dos ataques dos piratas.

Povoação Velha, a primeira vila fundada pelos portugueses na Ilha da Boa Vista. A par de São Vicente, muitos afirmam que a morna cabo-verdiana terá tido o seu berço na Boa Vista, na época da escravatura e do algodão. Ainda hoje, as "tocatinas" ao fim da tarde e à noite fazem parte das ocupações dos seus habitantes e todos os visitantes são convidados a assistir e participar. Além da sua tradicional riqueza melódica e rítmica, sobre letras improvisadas, a morna da Boa Vista denota alguma influência brasileira trazida, primeiro, pelos marinheiros do Brasil que ali aportavam para carregar sal e, mais tarde, por emigrantes e pelo inevitável aculturamento televisivo.
 
 
 
Seja dia ou noite, Sal-Rei vive a calma e tranquilidade de uma vila onde, praticamente, não circulam automóveis e se pode ir a pé a todo o lado. É como se o tempo estivesse suspenso por uns dias, uma sensação verdadeiramente incomparável.

RIU Karamboa Hotel, Boa Vista, Cape Verde

 
Riu Touareg Hotel , Boa Vista, Cape Verde
 


Casas Racionalistas Cristãs – Ilha da Boa Vista – Cabo Verde

Filial Ilha da Boa Vista
Avenida 4 de Julho - Vila de Sal-Rei
Boa Vista - CABO VERDE - 5111
Presidente: Sr. Serapião Antônio Oliveira

Correspondentes
Estância de Baixo
Ilha da Boa Vista - CABO VERDE
Presidente: Sr. Anastácio Pinto Neves

João Galego
Ilha da Boa Vista - CABO VERDE
Presidente: Sr. Valeriano Ascensão Monteiro

Povoação Velha
Ilha da Boa Vista - CABO VERDE
Presidente: Sr. Lázaro Maria da Cruz

Rabil
Rua Direita - Porta Família Unida - Rabil
Ilha da Boa Vista - CABO VERDE
Presidente: Sr. João Gonçalo Lima

Fonte:
http:// www asemana.publ.cv/spip.php?article6444&ak=1#ancre_comm
http:// rotadasviagens.blogspot.com/2010/04/cabo-verde-ilha-da-boavista.html
http:// www bela-vista.net/Boa-Vista-map-e.aspx