O Mar!
Cercando prendendo as nossas Ilhas!
Deixando o esmalte do seu salitre nas faces dos pescadores,
roncando nas areias das nossas praias, batendo a sua voz de encontro aos montes,
… deixando nos olhos dos que ficaram a nostalgia resignada de países distantes …
… Este convite de toda a hora que o Mar nos faz para a evasão!
Este desespero de querer partir e ter que ficar! …
— Poema do Mar, Jorge Barbosa

Papa PIO X, atuando na Plêiade do Astral Superior deixa mensagem aos seus sucessores

Papa Pio X, ou Giuseppe Melchiorre Sarto, nasceu em Riese, 02 de junho de 1835 e desencarnou em Roma, 20 de agosto de 1914, seu papado foi de 04-8-1903 a 20-9-1914.

Em sua intransigência em 1912, excomungou Cônego Antônio Manoel da Costa Teixeira, quando este lhe apresentou o relatório de 02 de setembro de 1912, defendendo a Doutrina espiritualista Racionalista Cristã, como continuadora da obra de Jesus, o Cristo, fato que provocou a sua perseguição através da Diocese do Arquipélago de Cabo Verde, porém o Papa Pio X, só veio a reconhecer os verdadeiros ensinamentos de Jesus, explanados pela Doutrina espiritualista do Racionalismo Cristão, após desencarnar, e agora atua na Plêiade do Astral Superior.
Papa Pio X, como "infalível" perdeu a grande chance de se esclarecer e contribuir para aliviar o sofrimento da humanidade, implantando a Corrente Fluídica através da Limpeza Psíquica, com as irradiações dirigidas ao Grande Foco, Força Criadora (Deus).

Assim, só após sua desencarnação, como espírito liberto da matéria, portanto, esclarecido na espiritualidade e atuando na Plêiade do Astral Superior, tem deixado vários testemunhos em doutrinações na Casa-chefe do Racionalismo Cristão, entre elas esta por ocasião da páscoa, datada de 14 de abril de 1933, dedicada aos seus sucessores.

"Passam-se os anos, correm os dias, e a humanidade continua na mesma. É tal a sua ignorância, a sua cegueira, que não raciocina, vive iludida, faz somente o que lhe mandam, obedecendo aos seus eternos enganadores.

Até quando isso perdura, não o podemos dizer, mas estamos certos, certíssimos mesmo, de que em breve, muito breve, a luz da Verdade se fará sentir, fazendo-a acordar do pesadíssimo letargo em que se encontra.

Grande Foco! Vida do Universo!  Aqui estamos a irradiar pensamentos às Forças Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e tenhamos consciência de nossos erros, a fim de evitá-los e nos fortalecer para praticar o bem.
Cristo, a alma mais evoluída que já desceu à Terra, durante a sua peregrinação por este planeta de misérias e sofrimentos, procurou sempre levantar os humildes, esclarecendo-os e fortificando-os para a luta. Desencarnou pregado a uma cruz, entre ladrões, porque não quis satisfazer a vaidade dos prepotentes do seu tempo, o orgulho e o ciúme dos homens de falso carácter, sem dignidade e sem honra, que o perseguiam.

Depois dele vieram os seus sucessores, falsos sucessores, falsos discípulos, que mais tarde, com o correr dos anos, chegaram até a querer tornar pública e fazer crer a sua infalibilidade. E não vos admireis porque eu também fui “infalível”… Sou um dos infalíveis que se dizia o discípulo máximo de Cristo, e hoje reconheço ter sido talvez um dos seus maiores traidores!

Quando no célebre Concílio em que se ia resolver a infalibilidade do Papa, o grande Bispo Strossmayer, com a sua palavra cheia de calor, de inteligência e sinceridade, dirigindo-se aos seus companheiros, disse:
“Ainda que queirais fazer correr as águas do Tibre sobre as folhas da História, jamais conseguireis apagá-las, e, nomeando os inúmeros crimes, assassinatos e homicídios praticados pelos seus sucessores, Papas, acrescentou: “E ainda vos atrevereis a querer decretar a infalibilidade do Papa atual, Bispo de Roma, Pio IX? Tereis coragem para tanto? Se isso quiserdes tendes também que decretar a infalibilidade daquele que vos acabo de nomear, como o maior dos assassinos e intrujões”.

Grande Foco! Vida do Universo!  Aqui estamos a irradiar pensamentos às Forças Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e tenhamos consciência de nossos erros, a fim de evitá-los e nos fortalecer para praticar o bem.
E, aos gritos dos seus companheiros, ele ainda disse: “A minha palavra tem calor, mas a minha cabeça está serena. Não sou de Luthero, nem de Calvino, nem de Paulo, sou de Cristo e somente de Cristo”.

Nada adiantou, contudo, esse grande Bispo, porque foi decretada a infalibilidade do Papa e eu fui um infalível, e agora que sou uma alma esclarecida, que conheço a Verdade e que já há anos me venho batendo por ela, em companhia de outros que comigo também lutam em defesa da mesma Doutrina, eu que tornei popular, que tornei sagrada e mais sagrada ainda a eucaristia, que transforma um pedaço de trigo em homem, um pedaço de trigo em Cristo, eu tenho por obrigação restrita, devo, no dia de hoje, em que todos comemoram a desencarnação dessa alma grandiosa e sublime, fazer-vos sentir como temos sido ou fomos criminosos, procurando iludir aqueles que nos ouvirem.
Como Papa, podíamos sim, com os nossos ensinamentos e com a fé que em nós tinham todos os que criam na nossa seita, fazer a felicidade geral da humanidade, mas, como infelizmente, enquanto estamos no poder, sentimos aguçar em nós a vaidade, o desejo unicamente de opulência, fazemos o que todos os que se dizem mortais fazem.

Limpeza Psíquica
Não fomos infalíveis, mas sim e simplesmente homem, lutando por uma causa que, em absoluto, podia ser nobre, por aninhar em seu meio homens que não tendo por vezes, e muitas, a noção da honra e do dever, embrenham-se na política, intervindo nos desígnios dos povos para desgraçá-los, Não podem senão fazer a desgraça, a completa desgraça duma Nação, dum povo, da humanidade em geral. O que foram os jesuítas em todos os tempos?! E o que fazem ainda hoje?...

Àqueles que aqui se encontram não podemos, portanto, deixar de fazer justiça. Nós os que trouxemos uma batina, nós os que tivemos sobre a nossa cabeça uma mitra, os que demos as nossas mãos e pés a beijar a muitos ignorantes, a muitos cegos, não podemos deixar de fazer justiça, elevando essa alma nobilíssima, valorosa e intrépida, qual foi a de Jesus, o Cristo, para fazer sentir à humanidade que ela vive enganada, ludibriada, e que é preciso acordar.

Não é com comemorações, com homenagens rendidas á matéria, matéria que apodrece vinte e quatro horas depois de deixar o espírito, matéria que não vale nada; mas sim, render homenagens às almas, a esta alma valorosíssima, era o dever de todo o ser que tem noção de alma, partícula luminosa do Grande Foco, e, portanto, irmã de Cristo.
Render homenagem a Cristo, é elevar o pensamento até ele, é fazer-lhe uma forte irradiação, a fim de atrair fluidos benéficos que venham fortificar o seu espírito, esclarecer o seu entendimento, e, ao mesmo tempo, suavizar as dores morais e físicas daqueles que vivem perambulando por este planeta de misérias e sofrimentos, cumprindo o seu dever, depurando os seus espíritos.

Quem isso fizer, ama e respeita a Cristo."